Uma codorna leva trinta dias para chegar ao estágio de maturidade. A partir daí, ela já está pronta para produzir. A fase seguinte, de postura, atinge seu pico com cerca de três meses. E o período produtivo gira em torno de 14 meses.
Cada um desses momentos exige uma carga nutricional específica, com ingredientes adequados ao estágio de desenvolvimento. Juntos, uma boa alimentação, o manejo adequado da temperatura ambiente e o cuidado com as condições dos criadouros garantem ganho de peso e uma produção de melhor qualidade.
O calor excessivo impacta o apetite da ave e reduz o consumo de ração de 5% a 8%, numa fase em que a codorna tem maior demanda por nutrientes. Por isso, é importante estar atento e adequar os níveis nutricionais da dieta para não reduzir a produção de ovos.
Uma alimentação rica em nutrientes adequados às necessidades de cada momento é a melhor maneira de aumentar o tempo produtivo das aves.
O Brasil é o segundo maior produtor de ovos de codorna do mundo. Segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal do IBGE, em 2014 o país concentrava cerca de 20,4 milhões de cabeças de codornas. Oito de cada dez codornas são criadas na região Sudeste. Bastos, no interior de São Paulo, é a cidade com maior volume de produção. Em seguida, vem a também paulista Iacri e Santa Maria de Jetibá, na região Serrana do Espírito Santo. Cinco dos dez maiores centros produtores são do estado de São Paulo. Dentre os demais, além do ES, três são de MG e um de GO. Entre 2005 e 2014 a criação de codornas foi triplicada no país. Nos dois anos seguintes, sob efeito da crise, o setor encolheu. No Censo Agropecuáro de 2017, contudo, o IBGE registra tendência de recuperação da produção, com um efetivo de 15,5 milhões de cabeças –pouco mais que o dobro de 2005.