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Nem sempre o melhor índice zootécnico é o mais rentável

Muitas são as variáveis para alcançar ótimos desempenhos zootécnicos, mas a estratégia econômica vem em primeiro lugar para garantir o sucesso das fazendas parceiras
– Ter os olhos voltados para todos os detalhes dentro da pecuária de corte e leite não é uma tarefa fácil. Gerenciamento de equipe, custo operacional, manejo, taxa de lotação, genética, controle dos lotes, nutrição, saúde e bem-estar animal são alguns dos check lists de controle do castelo de cartas capazes de determinar o sucesso ou insucesso das fazendas pecuárias brasileiras. 
 
De acordo com o zootecnista e gerente da Unidade de Negócios Ruminante da Polinutri, Alexandre Valise Siqueira, a pecuária do passado que olha somente para os índices zootécnicos dificilmente atingirá novos e melhores resultados. “Temos que visar também o lado econômico, ou seja, a taxa de remuneração de capital. Essa é uma conta que a pecuária brasileira, de modo geral, não faz. Hoje o mercado exige muito mais o conhecimento financeiro. Costumo dizer que é necessário entender de boi, mas entender de dinheiro também é muito importante”, destaca Alexandre. 
 
Portanto, dentro da estratégia de negócio o quesito financeiro vem antes do zootécnico. “Isso porque nem sempre o melhor dado zootécnico é o mais rentável”, esclarece Siqueira.

 Para isso é de suma importância conhecer e se integrar ao negócio de cada parceiro de forma individual. Quem explica o processo é o médico-veterinário proprietário da Tradição de Minas Agronegócio (Rio Verde/GO), Fernando Teixeira Moura, representante técnico comercial para os estados de Minas Gerais e Goiás. “A parceria inicia com uma visão empresarial do negócio pecuária”, enfatiza.
 
O ponta pé inicial se dá pela análise estratégica e posteriormente o acompanhamento a cada 45 a 60 dias in loco das fazendas. “Vemos o negócio do cliente como se fosse o nosso”, afirma Moura. Na sequência, explica o profissional, é avaliado a compra de reposição quesito que em muitos casos corresponde a 74% do business. “Só após avaliarmos a compra da reposição se é possível atuar com indicadores nutricionais. Isso pode em um primeiro momento causar estranheza, mas é a partir daí que identificamos de forma personalizada o que pode ser rentável durante todo o processo”, alinha. 
 
Vale lembrar que a relação de troca do bezerro por boi gordo em junho de 2019 está em queda, sendo que foi a menor relação desde o mesmo período de 2017, 1,92 bezerros contra 1,83 nos últimos dois anos. “Isso comprova a nossa percepção de olhar para o viés econômico. Por isso, para quem recorre à compra de bezerros, a importância de se atentar à reposição”, argumenta o médico-veterinário. 
 
Vitor Thaler titular da fazenda Thaler, é um desses exemplos de parceria. Sediada em Montividiu (GO), município a 45 km de Rio Verde, a propriedade atua na recria e engorda. “Como não trabalho com cria a compra é um importante passo para obter ganhos, isso porque é a compra que baliza os resultados, sem deixar a qualidade do animal em segundo plano, pois afeta nos índices futuros”, destaca. Em 2018 o valor pago na sua reposição foi de R$ 1.180,00 e neste ano foi de R$ 1.350,00.
 
Portanto, planejamento é fator decisivo para o sucesso do seu negócio. “Após a compra da reposição outro quesito importante é a matéria-prima que, no meu caso e nesta época, em função da safrinha de milho a preços mais baixos, compro a mais para fazer estoque e adicionalmente a silagem”, informa. 

Na avaliação do pecuarista, antever as oscilações de mercado é sempre uma excelente ferramenta para evitar sustos. Neste sentido, a compra antecipada passa a ser uma necessidade do seu negócio. “Sempre travamos nossas principais matérias primas para condução de forma mais adequada do nosso rebanho”, lembra. 
 
Com praças de alimentação, sistema de pastejo rotacionado e fornecimento de proteinado, atualmente Thaler gira por ano 500 cabeças dentro de uma área 80 hectares. “De novembro até março temos um ganho de 700 g/dia. Projeto que viabiliza o investimento, isso porque temos animais bons, uma formulação ideal para o objetivo e um pasto adequado”, enaltece e destaca que “pelo fato da pecuária ter margens baixas é necessário criar parcerias sólidas, estratégias com foco na viabilidade da sua propriedade e região e, acima de tudo, acompanhamento”. 
 
Outro pecuarista estimulado a este modelo de negócio que traz como orientação as atenções voltadas para o lado econômico é Valcir Marcon, titular da Agropecuária Marcon (Tio Verde/GO). 
Seu negócio não se resume a terminação na pecuária de corte, mas conta com 2 galpões para criação de leitões e 1 granja avícola, estas em parceria com uma grande agroindústria, além da produção de leite, lastros de negócios vindos de sua origem sulista. 
 
O pecuarista compartilha da opinião de Thaler, mesmo atento a todas questões zootécnicas como por exemplo uso de ultrassom, IATF e dieta conforme produção e desempenho de nada adianta se olhos não estiverem voltados para o lado econômico. “Não é interessante ter bons resultados zootécnicos se não nos atentarmos aos custos, sem isso não temos lucro”, opina Marcon.
 
Neste sentido, por meio da parceria de uma empresa de confiança e tradição, além do bom atendimento, “os resultados sempre foram alcançados”, enaltece o titular da Agropecuária Marcon. “Contamos com uma assessoria econômica atenta à nossa realidade que vai além da nutrição, mas por meio da avaliação de dados sempre nos mostrando as oportunidades de ganhar mais”, descreve. 
“Temos que visar também o lado econômico, ou seja, a taxa de remuneração de capital”, destaca Alexandre.
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