Em 16 de julho a Polinutri, empresa especializada em nutrição e saúde animal, realizou mais uma reunião com objetivo de manter clientes fabricantes de ração atualizados. Dando continuidade à linha de pensamento do primeiro encontro, o tema desta vez traçou “Análise de risco segundo atualização do MAPA: o que muda para a sua fábrica de ração?” apresentação que ficou à cargo do zootecnista e Consultor Técnico de Ruminantes Polinutri, Osvaldo Gil.
“Nesta segunda etapa de palestras online destacamos a IN 27. Isso porque a normativa foi atualizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e como parte integrante do elo da indústria de alimentação animal na qualidade de fornecedores de insumos para os nossos clientes – fabricantes de ração – devemos municia-los com informações pertinentes e que regem sobremaneira seus negócios”, inicia Osvaldo Gil.
Durante a palestra o profissional expôs para os presentes a ótica do MAPA sobre a análise de risco. “Foi importante apresentar como o órgão regulador enxerga os riscos dentro de uma fábrica ao produzir sua ração”, destaca. Isso porque, informa Osvaldo, no passado a abordagem era baseada em auditorias in loco por meio de um check list. “O MAPA passou por uma grande modernização e hoje o modelo adotado é o check list baseado na análise de risco”, completa.
Neste sentido, sua apresentação abordou “Risco intrínseco” e “Risco Regulatório”. Osvaldo destacou que o primeiro está relacionado ao produto e processo de fabricação. “O Risco Intrínseco é composto por seis variáveis: volume de produção, categorias de produtos, se a fábrica produz rações apenas para animais de estimação ou de produção, espécies de animais, uso de melhoradores de desempenho e, por fim, uso de medicamentos”, pontua e alerta que cada item tem seu peso. “Quando falamos de volume de produção, quanto mais ração a fábrica produz, maior será o risco. Já na categoria de produtos a abordagem se dá para quanto mais produtos diferentes entre si uma fábrica produzir, maior será o risco”, exemplifica.
Ele salienta que cada uma das seis variáveis tem seu peso e a soma desses pesos preconiza o Risco Intrínseco. “Quando somamos ele e o Risco Regulatório – normas relacionadas as legislações, normativas e decretos – temos o Risco do Estabelecimento, o da fábrica propriamente dita”, destaca.
Osvaldo, profissional que está na empresa há 17 anos, salienta que este tipo de ação demonstra o compromisso Polinutri junto aos seus clientes. “Mantemos distância neste período, mas estamos perto de cada um deles levando produtos, programas e serviços de ponta, pois sabemos que somente juntos vamos mais longe.”