Muitas são as variáveis para alcançar ótimos desempenhos zootécnicos, mas para a Polinutri a estratégia econômica vem em primeiro lugar para garantir o sucesso das fazendas parceiras
Ter os olhos voltados para todos os detalhes dentro da pecuária de corte e leite não é uma tarefa fácil. Gerenciamento de equipe, custo operacional, manejo, taxa de lotação, genética, controle dos lotes, nutrição, saúde e bem-estar animal são alguns dos check list de controle do castelo de cartas capazes de determinar o sucesso ou insucesso das fazendas pecuárias brasileiras.
Ter ao lado parceiros capazes de se integrar a todos estes pontos, muitas vezes, é uma questão de sorte, mas este não é o caso daqueles que optaram pela Polinutri, empresa que não mede esforços e vai muito mais longe quando o assunto é resultados econômicos e zootécnicos positivos.
Sediada na capital paulista e especializada nas áreas de saúde e nutrição animal, há 30 anos a companhia traz em seu DNA o compromisso com o resultado dos seus parceiros com o slogan “Juntos vamos mais longe”, conforme explica o líder da Unidade de Negócios Ruminantes da Polinutri, o zootecnista Alexandre Valise Siqueira: “Contamos com um corpo técnico em todo o Brasil altamente qualificado direcionado para se integrar aos negócios dos pecuaristas parceiros para que possam conquistar resultados positivos”, garante o Gerente Nacional de Ruminantes.
Para ele, a pecuária do passado que olha somente para os índices zootécnicos dificilmente atingirá novos e melhores resultados. “A nossa parceria visa o lado econômico, ou seja, a taxa de remuneração de capital. Essa é uma conta que a pecuária brasileira, de modo geral, não faz. Hoje o mercado exige muito mais o conhecimento financeiro. Costumo dizer que é necessário entender de boi, mas entender de dinheiro também é muito importante”, destaca o Gerente.
Portanto, dentro da estratégia de negócio da Unidade Ruminantes Polinutri, o quesito financeiro vem antes do zootécnico. “Isso porque nem sempre o melhor dado zootécnico é o mais rentável”, esclarece Siqueira.
Para isso é de suma importância conhecer e se integrar ao negócio de cada parceiro de forma individual. Quem explica o processo é o médico-veterinário proprietário da Tradição de Minas Agronegócio (Rio Verde/GO), Fernando Teixeira Moura, representante técnico comercial Polinutri para os estados de Minas Gerais e Goiás. “A parceria inicia com uma visão empresarial do negócio pecuária”, enfatiza.
O ponta pé inicial se dá pela análise estratégica e posteriormente o acompanhamento a cada 45 a 60 dias in loco das fazendas. “Vemos o negócio do cliente como se fosse o nosso”, afirma Moura. Na sequência, explica o profissional, é avaliado a compra de reposição quesito que em muitos casos corresponde a 74% do business. “Só após avaliarmos a compra da reposição se é possível atuar com indicadores nutricionais. Isso pode em um primeiro momento causar estranheza, mas é a partir daí que identificamos de forma personalizada o que pode ser rentável durante todo o processo”, alinha.
Vale lembrar que a relação de troca do bezerro por boi gordo em junho de 2019 está em queda, sendo que foi a menor relação desde o mesmo período de 2017, 1,92 bezerros contra 1,83 nos últimos dois anos. “Isso comprova a nossa percepção de olhar para o viés econômico. Por isso, para quem recorre à compra de bezerros, a importância de se atentar à reposição”, argumenta o médico-veterinário.
Vitor Thaler titular da fazenda Thaler, é um desses exemplos de parceria. Sediada em Montividiu (GO), município a 45 km de Rio Verde, a propriedade atua na recria e engorda. “Como não trabalho com cria a compra é um importante passo para obter ganhos, isso porque é a compra que baliza os resultados, sem deixar a qualidade do animal em segundo plano, pois afeta nos índices futuros”, destaca. Em 2018 o valor pago na sua reposição foi de R$ 1.180,00 e neste ano foi de R$ 1.350,00.
Portanto, planejamento é fator decisivo para o sucesso do seu negócio. “Após a compra da reposição outro quesito importante é a matéria-prima que, no meu caso e nesta época, em função da safrinha de milho a preços mais baixos, compro a mais para fazer estoque e adicionalmente a silagem”, informa.
Na avaliação do pecuarista, antever as oscilações de mercado é sempre uma excelente ferramenta para evitar sustos. Neste sentido, a compra antecipada passa a ser uma necessidade do seu negócio. “Sempre travamos nossas principais matérias primas para condução de forma mais adequada do nosso rebanho”, lembra.
Com praças de alimentação, sistema de pastejo rotacionado e fornecimento de proteinado, atualmente Thaler gira por ano 500 cabeças dentro de uma área 80 hectares. “De novembro até março temos um ganho de 700 g/dia. Projeto que viabiliza o investimento, isso porque temos animais bons, uma formulação ideal para o objetivo e um pasto adequado”, enaltece e destaca que “pelo fato da pecuária ter margens baixas é necessário criar parcerias sólidas, estratégias com foco na viabilidade da sua propriedade e região e, acima de tudo, acompanhamento”.
Outro pecuarista estimulado a este modelo de negócio que traz como orientação as atenções voltadas para o lado econômico é Valcir Marcon, titular da Agropecuária Marcon (Tio Verde/GO).
Seu negócio não se resume a terminação na pecuária de corte, mas conta com 2 galpões para criação de leitões e 1 granja avícola, estas em parceria com uma grande agroindústria, além da produção de leite, lastros de negócios vindos de sua origem sulista.
O pecuarista compartilha da opinião de Thaler, mesmo atento a todas questões zootécnicas como por exemplo uso de ultrassom, IATF e dieta conforme produção e desempenho de nada adianta se olhos não estiverem voltados para o lado econômico. “Não é interessante ter bons resultados zootécnicos se não nos atentarmos aos custos, sem isso não temos lucro”, opina Marcon.
Neste sentido, por meio da parceria com a Polinutri, além do bom atendimento, “os resultados sempre foram alcançados”, enaltece o titular da Agropecuária Marcon. “Contamos com uma assessoria econômica atenta à nossa realidade que vai além da nutrição, mas por meio da avaliação de dados sempre nos mostrando as oportunidades de ganhar mais”, descreve.